O ano novo vem aí com uma agenda pra lá de movimentada. E eu já estou de ressaca. Os últimos anos tem sido, do ponto de vista do país, de idas e vindas, avanços e retrocessos. No Distrito Federal, de letargia.
É difícil analisar o Brasil… A agenda eleitoral atropela a política, compromete a resolução consistente de problemas crônicos (infraestrutura, educação, saúde: lembram desses temas?) e a formulação de um projeto de futuro.
Políticos tentam novos gestos – midiáticos – mas caem quase sempre na armadilha dos clichês, tendo como pano de fundo acordos voltados aos interesses pessoais. Esse contexto reforça esquemas escusos e a manutenção do status quo.
As chuvas fazem novas vítimas fatais, embora sejam episódios da mesma novela repetida em muitos verões passados.
Os protestos de junho surgiram de forma inesperada e foram sendo diluídos pouco a pouco até se dissiparem – aparentemente… A vida flui normalmente. Flui?
Que tenhamos coragem, saúde e esperança, confiantes em Deus, para inventar o novo em 2014, nas nossas vidas e na vida deste país. O tempo não para, como disse Cazuza. E a história não se repete. Se constrói. Feliz novo Ano Novo!
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